terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Note to Self

Uma vez uma amiga me disse que a oportunidade é "uma coisa cabeluda na frente e careca atrás".


Foi uma das coisas mais sábias que alguém já me disse.

A foto é pra me ajudar a manter isso em mente. Tenho me esquecido. Não mais.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fui lá


Como foi?
Não sei direito... não entendi o que lá aconteceu e nem o que acontecerá daqui pra frente.
Só sei o que eu senti.
Senti que foi bom, que foi legal... que foi melhor do que eu esperava e do que eu me lembrava.
E, se nada mais acontecer, já foi o massa o suficiente pra ter valido a travessura. Trouxe o sorriso que o meu rosto estampa enquanto escrevo essas palavras.
Siiiiim, valeu!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Passou.

Foi assim, como um sol.
Por favor, entendam, não foi qualquer solzinho. Não foi um desses sóis do tipo astro-rei, centro da via-láctea que se vê por aí.

Foi O SOL! Digno de todo o valor que lhe é atribuído na Escandinávia. Totalmente abastecido com o poder e a influência que detem sobre a vulnerável vida de uma brasileira-tropicana-de-coração-partido-recém-chegada-na-gelidez-nórdica.

Foi o DEUS-SOL!
Totalmente blindado e resistente a qualquer arma de manipulação que eu, àquela altura, carregava no meu cinturão de utilidades.

Me iluminou como o sol. Clareou rincões do mundo totalmente ocultos ao meu olhar até aquele momento. Possibilitou-me enxergar que delíros e imagens que tenho de olhos fechados são realidades possíveis com olhos escancarados. Trouxe à luz tantas das minhas sombras e coisas que eu tentava esconder e das quais eu tentava fugir.

Me aqueceu como o sol, e eu fiquei com sede voraz de saber e, por isso, eu soube mais. E ainda sei mais.

Me queimou como o sol. E, a final, essa queimadura era o que de mais importante e maduro eu poderia ter recebido naquele momento. Transpôs tão profundamente o meu ego e cauterizou minha alma, me aprontando para a nova vida que eu estava começando a viver.

Mas não era sol nenhum. Era um cometa. Extremamente iluminado, dourado, incandescente. Facilmente confundível com o próprio SEGUNDO SOL. Inesquecível! Visível a olhos das pessoas cheias de sorte. Mas, apenas um cometa.
Serei eternamente grata pela importância de sua passagem no céu da minha vida!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

sem sinal

Estou em Londres.
Sem mais nem menos, meu celular parou de funcionar. Desligou e nunca mais ligou. É a segunda vez que isso acontece comigo desde que estou morando fora do Brasil.
A primeira vez foi em Berlin e não foi exatamente assim, mas tambem fiquei incomunicável. E as duas vezes que aconteceu estava longe de casa, quando não tenho muito o que fazer.

E isso me causa um pavor enorme.

Sim, tenho todas as fotos das minhas viagens no meu celular, já que estou sem câmera.
sim, tenho centenas de músicas no celular e as ouço o tempo todo.
sim, meu celular também é meu relógio e meu despertador
sim, os enderecos das pessoas queridas para quem eu quero mandar postais estavam no celular. Assim como milhares de anotações sobre a viagem, números de documentos, etc, estao no celular.
sim, uso a internet do celular e é dessa forma que eu mando e recebo emails importantes quando estou fora.
sim, uso os mapas do celular.

NÃO, não é por nada disso que me deixa louca, triste, desesperada quando fico sem o bendito celular.

O que me deixa totalmente insegura, o que me tira a ginga, o que me tira o rebolado é o fato de que pode acontecer alguma coisa com o meu pai, minha mãe ou qualquer outra pessoa que eu amo no Brasil e eu nao vou ficar sabendo... vou, mas nao vao conseguir me achar!

Isso me tira o chão! Me afoga. Me deixa, ao mesmo tempo, desamparada e sem ar, como se eu estivesse trancada num cubículo totalmente escuro e abafado, mesmo estando jogada na vastidão das maiores metrópoles européias.