
Será que isso existe? Amor de verdade. Amor, de verdade... assim, daqueles que parecem de mentira? Daqueles em que as pessoas se relacionam e se respeitam? Respeito mesmo... sinceridade. Respeito mesmo na ausência de entendimento, concordância ou compreensão. Respeito no ciúme, na raiva... Repeito na insegurança. Daquelas coisas em que as pessoas se percebem inseguras e não jogam. OU, quando percebem, param o jogo. Daquelas coisas que as pessoas nunca irão diminuir a outra só porque elas mesmo estão se sentindo pequenas. Ou por nenhum outro motivo, já que se amam e se admiram e se acham grandes e querem que a outra pessoa sempre saiba disso e se sinta assim... Será que isso existe? Será?
Aquela coisa que as pessoas vivem e ficam maiores porque se somam - ou talvez até se multiplicam de bem infinito - enquanto estão vivendo. Enquanto estão vivendo, não para sempre. Ou para sempre, se para sempre for... o fato é que, não precisa ser para sempre, só precisa ser enquanto é real! Ou, citando o - tão batido, mas tão lindo e tão verdadeiro - texto do Poetinha: "que seja eterno enquanto dure".
Aquela coisa em que as pessoas são grandes e fortes quando estão juntas e são igualmente grandes e fortes quando estão separadas. Que não são metades, que são inteiros e individuais e que sabem que estão juntos porque querem e só por isso. Que respeitam o fato de serem indivíduos autônomos. Que aceitam o que não se quer dividir e que sentem gratidão imensurável por tudo que é dividido. Porque sabem que dividir é escolha e que é uma honra ter sido escolhido(a).
Aquela coisa que tem defeitos... mas que, na imperfeição e nos erros, faz dos envolvidos mais certos, porque eles se abrem, discutem, falam e aprendem. Aquela coisa que faz o melhor dos indivíduos vir à tona, mesmo que por caminhos, vez ou outra, tortuosos.
Aquela coisa em que as pessoas se sentem tão leves que são capazes de fecharem os olhos e flutuarem, se quiserem. Na verdade o peso agora está muito maior porque elas, mesmo sem se darem conta, estão levando o próprio peso e mais o peso do outro. Mas, o outro faz o mesmo. Então, por causa de alguma coisa mágica cuja fórmula oculta nenhum magnânimo das ciências exatas ainda foi capaz de desvendar, se pesa a metade do original. É... talvez o resultado dessa equação misteriosa seja o número desse amor que eu tô tentando falar. Vai saber. Vai sa-ber!
Sou das ciências humanas, então não me ocupa prová-lo. Me ocuparei é de experimentá-lo. Será que existe? E, existindo, será que resiste até depois de 29 de fevereiro? Ou será que depois de 29 de fevereiro vira 30 de fevereiro e pronto?
Espero que, algum dia na minha vida, eu acorde ao lado de alguém e perceba que é 1o de Março... apesar de todo o gosto e sensação de 30 de fevereiro.
Deus me ouça.
2 comentários:
Adorei!!!!!!! Ainda mais que 10 de março é meu dia né... huahahuauhhua
A gente chega lá amiga! Mas não se esqueça que procurar é mega divertido!!! hahahah
Beijooooo
hahahaha! É isso aí... E quando, foro dia 1o de março e o lance ainda tiver divertido é pq rolou. Se for 10 de março e a diversão continuar: sem palavras pra explicar :D
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