quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

No woman, no cry, t'habit a Paris

Bem... é fato. Estou morando em Paris.
Depois da primeira semana de cama, com pneumonia, estou finalmente pronta pra ver as luzes da cidade.

Aliás, mesmo doente a cidade me mostrou algumas luzes: o médico que me atendeu em casa e que deixou o endereço e o troco antes mesmo que eu mandasse seu pagamento pelos correios. Ou a dona do restaurante vegetariano daqui de perto, que ouviu a minha tosse e me tratou como filha, me dando até tomilho pra minha infusão. No restaurante também tem um cachorro super meigo!

Eu adoro o mau humor dos parisienses e acho adorável a falta de paciência deles com que não sabe o que quer, com quem não se decide. Acho que nunca vi um povo mais objetivo. E, demostrado o que se quer (rápido, antes que eles desistam, e eles desistem num estalar de dedos), eles se empenham tanto em te fazer chegar lá.

Bem, talvez seja essa a grande lição que eu tô aqui pra aprender. Demonstrar o que eu quero: rápido, objetivamente, sem rodeios, antes que não dê mais tempo. Realizar, talvez seja o jeito certo de colocar as coisas. EStou aqui pra realizar, rápido, objetivamente, sem rodeios.

P.S.: No woman no cry foi a primeira música que ouvi aqui, quando subi o lance de escadas em frente ao apto que estou morando pra encontrar os pés da basílica de Sacre Coeur. Eu estava muito doente e me sentindo sozinha. Ouvi essa música enquanto olhava a cidade do alto. Acho que foi um recado.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tem gente que acha bonito ser feio

e teve até uma dia que ela se despiu da sua beleza só pra provar que tinha mais algum valor além daquilo.

mas aí ela cresceu e largou de ser boba.