sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Depois de 29 de fevereiro...


Será que isso existe? Amor de verdade. Amor, de verdade... assim, daqueles que parecem de mentira? Daqueles em que as pessoas se relacionam e se respeitam? Respeito mesmo... sinceridade. Respeito mesmo na ausência de entendimento, concordância ou compreensão. Respeito no ciúme, na raiva... Repeito na insegurança. Daquelas coisas em que as pessoas se percebem inseguras e não jogam. OU, quando percebem, param o jogo. Daquelas coisas que as pessoas nunca irão diminuir a outra só porque elas mesmo estão se sentindo pequenas. Ou por nenhum outro motivo, já que se amam e se admiram e se acham grandes e querem que a outra pessoa sempre saiba disso e se sinta assim... Será que isso existe? Será?
Aquela coisa que as pessoas vivem e ficam maiores porque se somam - ou talvez até se multiplicam de bem infinito - enquanto estão vivendo. Enquanto estão vivendo, não para sempre. Ou para sempre, se para sempre for... o fato é que, não precisa ser para sempre, só precisa ser enquanto é real! Ou, citando o - tão batido, mas tão lindo e tão verdadeiro - texto do Poetinha: "que seja eterno enquanto dure".
Aquela coisa em que as pessoas são grandes e fortes quando estão juntas e são igualmente grandes e fortes quando estão separadas. Que não são metades, que são inteiros e individuais e que sabem que estão juntos porque querem e só por isso. Que respeitam o fato de serem indivíduos autônomos. Que aceitam o que não se quer dividir e que sentem gratidão imensurável por tudo que é dividido. Porque sabem que dividir é escolha e que é uma honra ter sido escolhido(a).
Aquela coisa que tem defeitos... mas que, na imperfeição e nos erros, faz dos envolvidos mais certos, porque eles se abrem, discutem, falam e aprendem. Aquela coisa que faz o melhor dos indivíduos vir à tona, mesmo que por caminhos, vez ou outra, tortuosos.
Aquela coisa em que as pessoas se sentem tão leves que são capazes de fecharem os olhos e flutuarem, se quiserem. Na verdade o peso agora está muito maior porque elas, mesmo sem se darem conta, estão levando o próprio peso e mais o peso do outro. Mas, o outro faz o mesmo. Então, por causa de alguma coisa mágica cuja fórmula oculta nenhum magnânimo das ciências exatas ainda foi capaz de desvendar, se pesa a metade do original. É... talvez o resultado dessa equação misteriosa seja o número desse amor que eu tô tentando falar. Vai saber. Vai sa-ber!
Sou das ciências humanas, então não me ocupa prová-lo. Me ocuparei é de experimentá-lo. Será que existe? E, existindo, será que resiste até depois de 29 de fevereiro? Ou será que depois de 29 de fevereiro vira 30 de fevereiro e pronto?
Espero que, algum dia na minha vida, eu acorde ao lado de alguém e perceba que é 1o de Março... apesar de todo o gosto e sensação de 30 de fevereiro.

Deus me ouça.

2 comentários:

Amanda disse...

Adorei!!!!!!! Ainda mais que 10 de março é meu dia né... huahahuauhhua

A gente chega lá amiga! Mas não se esqueça que procurar é mega divertido!!! hahahah

Beijooooo

Alessandra Teixeira disse...

hahahaha! É isso aí... E quando, foro dia 1o de março e o lance ainda tiver divertido é pq rolou. Se for 10 de março e a diversão continuar: sem palavras pra explicar :D