segunda-feira, 22 de março de 2010

Do tamanho do mundo

Sabe qual é a melhor coisa de fazer novos amigos e de conhecer pessoas de quem genuinamente gosto e com quem me importo?

Eu cresço!

Não, não tô falando de crescer no sentido de amadurecer, de aprender coisas novas com pessoas diferentes, de diferentes culturas e tal.
Estou falando do tamanho dos meus sentimentos. Porque... eu não sei como funciona para as outras pessoas, mas, no meu caso, quando eu começo a gostar muito de alguém*, as outras pessoas de quem eu já gostava não são excluídas do meu gostar, tampouco meu afeto diminui por nenhuma delas.

O meu gostar é inflável e vai aumentando, aumentando, aumentando num coeficiente de elasticidade infinito até caber todos por quem eu vou me afeiçoando. E, é claro, cresço junto. Afinal, o gostar tá dentro do meu peito e, pra caber tanta gente assim, é preciso que o meu peito cresça em igual proporção. Ao menos o peito cósmico.

E, desse jeito lá vou eu, crescendo sempre e esperando nunca parar. Daqui a pouco sou maior que o mundo!




*É claro que estou falando de amor fraternal. No caso de amor casal (ou par) eu acho que sou excludente de outras pessoas. Aliás, não excluo, mas passo a sentir outro tipo de amor. Tipo: sinto amor-casal(ou par) por determinada pessoa... a partir do momento que outra pessoa vira alvo desse amor, passo a sentir amor fraternal pela determinada pessoa de antes. Entendeu?